sexta-feira, 22 de junho de 2018

A sua energia fala por você

   Todas as tardes um menino saía feliz para brincar com as gaivotas na praia. Em um determinado dia de manhã, seu pai disse que gostaria de vê-lo brincar com elas, e então, o menino saiu cheio de expectativas para encontrá-las e mostrar ao seu pai, o quanto elas eram bonitas e o quanto se divertiam juntos.
    Nessa tarde o menino esperou junto com seu pai, porém as gaivotas não apareceram. Decidiram ficar no céu... e ele se entristeceu. Não compreendia o motivo delas não quererem brincar com ele.
   Essa pequena metáfora nos ensina sobre coisas que vivenciamos todos os momentos. Quando colocamos estratégias, ego, intenções a priori e criamos "planos" para coisas que não necessitam, racionalizamos tudo, modificamos a energia da entrega- que deveria ser espontânea e realmente sentida, quando focamos demais em coisas que não valem a pena, achando que o universo deve agir conforme "precisamos" e esquecemos que, para fazer com que as coisas aconteçam conforme nossas reais necessidades é preciso nos conectarmos com o todo.
Quando nos esforçamos muito para ter algo, é porque algo está errado. E aí é fundamental voltarmos a atenção para dentro de nós e perceber: Qual é a energia que estamos emitindo para o todo? Sim, é preciso empenho e foco para conseguir determinadas coisas, mas acima de tudo precisamos sentir antes de pensar, e não ao contrário.
   O sentir administra o nosso pensar, e é através da real entrega e aceitação, que nossa conexão com o ser e o todo se tornam leves e simples. Não é um processo fácil, mas precisamos cuidar com as energias que nos conectamos a todo tempo. Cuidar com as pessoas, lugares e principalmente sentimentos que nos permitimos conectar.
    Estamos na terceira dimensão, um mundo bélico, ainda focado na guerra e no poder e é somente cultivando bons pensamentos, energias e companhias, que conseguiremos nos manter em consonância com nossos guias e mentores e dimensões mais elevadas, trabalhando em equipe para que as coisas em nosso próprio caminho fluam. Nós precisamos ser mestres na terra, para auxiliar nossos mestres espirituais.
   Quando brigamos com a vida, é como se gritássemos ao universo, que é daquele sentimento ruim que precisamos. E por isso acabamos atraindo mais do mesmo e aí nos frustramos e não compreendemos que temos responsabilidades aqui na Terra. Precisamos assumi-las, pois quando pedimos coisas ao universo, aos orixás e aos guias, sem nenhuma percepção e cheios de ego, estamos emitindo sinais energéticos ao contrário e por isso "assustamos as gaivotas", assim como o menino.
   A sua energia fala por você. É a  frequência e a manutenção dela, que vai determinar o que acontece na sua vida, pois tudo o que acontece é por algum motivo, e mesmo as coisas ruins, precisam ser agradecidas, pois são efêmeras, e não fazem parte do nosso real ser (somente fazem parte se optarmos pela identificação com ela, e não a observarmos passar). Somos responsáveis pelos tipos de sentimentos que nos conectamos, pessoas e situações que atraímos. É preciso nos alinharmos e sentirmos antes de pensar e racionalizar tudo, é necessário deixar a intuição falar e aprendermos a ouvi-la. O universo é sábio o suficiente para entender o que você realmente necessita, basta você se conectar à ele de forma leve e com entrega, deixando o ego mimado de lado. Deixando o que precisa ser deixado para trás e sabendo perceber e co-criar com leveza e alegria aquilo que você quer. E isso virá. Somos parceiros dos nossos guias espirituais, com entrega e aceitação conseguiremos atrair muitas gaivotas para a nossa volta, sem esforço e sem tristeza.

  A caminhada é longa, há dias fáceis e difíceis, mas quando assumimos a responsabilidade pela nossa missão aqui na Terra, e pelos sentimentos que nós escolhemos nos conectar as coisas tomam outra perspectiva. Saímos da posição de vítimas para reais co-criadores do nosso destino. Essa foi uma escrita intuitiva, sobre alguns recentes ensinamentos dos guardiões que trabalham comigo.

Laroyê Exu Capa Preta, Laroyê Pombagira Cigana,

Salve todos os nossos guardiões!

Isa