UTILIZANDO AS GUIAS
•De proteção
•Do seu Orixá
•Dos seus Guias (entidades que trabalham com o médium)
As guias são geralmente usadas no pescoço, porém em alguns casos pode-se notar que alguns médiuns as usam atravessadas no peito, outros na mão e etc. Isso ocorre por vários motivos.
Vejamos alguns:
•As guias usadas no pescoço servem como um elo de ligação entre seu Orixá (faixa vibratória) e a entidade atuante naquele momento. Usa-se a guia no pescoço para dar mais intensidade no lado mental do médium, melhorando a comunicação ou transmissão daquilo que a entidade pretende passar ou até mesmo ajudando na ligação do médium ao espírito na hora da incorporação das entidades, onde o médium precisa elevar a sua faixa vibratória e a entidade descer a sua para que ocorra a comunicação.
•Quando um médium utiliza a guia atravessada no peito, geralmente do lado direito para o esquerdo, é por causa do coração (estado emocional). A entidade percebe que seu filho está ou tem algum problema ou desvio emocional que poderia influenciar no trabalho, geralmente corações endurecidos, então a guia será imantada para agir na parte emocional do médium.
Utiliza-se a guia atravessada também em tratamentos de certas partes do corpo, mas somente quando for ordenado que seja dessa forma, caso contrário a guia deve ser colocada no pescoço normalmente.
O uso de guias atravessadas no peito tem seu uso restrito aos médiuns nos momentos de incorporação. (Somente com autorização do Pai e Mãe de Santo).
•Guias nas mãos ou enroladas no pulso, somente quando o médium está incorporado. Nesse caso, a entidade utiliza a guia para dar passes. Quando a entidade enrola sua guia na mão, às vezes nas mãos do consulente, ela está direcionando energias. Uma guia enrolada na mão da entidade serve como um condutor de energia que será emitida àquela pessoa, quando enrolada nas mãos do consulente, pode ser que a entidade esteja retirando energias negativas daquela pessoa.
Lembre-se que nem todas entidades trabalham dessa forma, cada um com seu jeito de trabalhar. Muitas entidades, ao invés de usar a guia para retirar ou emitir energias, preferem trabalhar com seu charuto ou cachimbo.
•Existem entidades que colocam suas guias no chão e pedem para que o consulente entre dentro daquele círculo na hora que forem passar pelo passe. Esse círculo forma um campo magnético, onde a entidade vai trabalhar as diversas energias que está sendo trazida pelo consulente.
Existem entidades que não colocam sua guia, mas fazem um círculo riscado no chão, e trabalham da mesma maneira.
•Algumas entidades usam suas guias no pescoço do consulente na hora do passe, outras usam as guias para formar um círculo no ponto riscado e etc.
Muito bem, aí foram algumas formas que as guias são usadas nos trabalhos. Podem existir muitas outras maneiras diferentes de se usar uma guia, mas tudo deve ser feito com orientação.
Uma guia cruzada, usada sem orientação ou de forma errada, pode causar problemas a quem as utiliza.
RELEMBRANDO
-As guias são elementos ritualísticos pessoais, individuais e intransferíveis, devendo ser confeccionadas, manipuladas e utilizadas somente pelo médium a quem se destinam.
-Deve-se observar que cada indivíduo e cada ambiente possuem um campo magnético e uma tônica vibracional próprios e individual (tanto positivo quanto negativo).
-A confecção ou manipulação das guias por outras pessoas, ou ainda, seu uso, em ambientes ou situações negativas ou discordantes com o trabalho espiritual, fatalmente acarretará uma “contaminação” ou interferência vibracional.
-Como elemento de atração e isolamento, funcionam como um tipo de “Para-Raios”, atraindo para si, toda (ou quase) a carga negativa ou estranha ao médium, isolando-o até certo ponto. No entanto, as guias irão permanecer “carregadas”, até serem devidamente “limpas”.
-Excepcionalmente, podem ser utilizadas pelo médium, para “puxar” uma determinada vibração, de forma a lhe proporcionar alivio em seus momentos de aflição. Nestes casos, 10 a 15 minutos de uso são suficientes.
-Em qualquer dos casos, a guia ira proporcionar uma interferência no campo magnético do médium. Dependendo da situação ou circunstância, poderá até mesmo causar-lhe um certo desconforto aparente ou mal-estar, devido a um aceleramento de sua Faixa Vibratória.
-Mesmo durante um trabalho espiritual ou ritualístico, notadamente antes de uma incorporação, o uso indiscriminado de diversas guias ao mesmo tempo, poderá prejudicar a sintonia do médium, uma vez que, diversas falanges serão atraídas ao mesmo tempo.
-Apenas em casos muito raros e excepcionais, podem ser utilizadas em outra pessoa, como forma a favorece-la com uma vibração positiva específica (notadamente em relação à saúde), observando-se, contudo o cuidado de ao retira-las, limpa-las adequadamente antes de serem reutilizadas pelo médium.
Como vimos, as guias são elementos ritualísticos muito sérios e como tal que devem ser respeitados e cuidados.
Seu uso deve se restringir ao trabalho espiritual, ao ambiente cerimonial (terreiro) e aos momentos de extrema necessidade por parte do médium.
Utilizar a guia em ambientes ou situações dissonantes com o trabalho espiritual, ou por mera vaidade e exibicionismo, é no mínimo um desrespeito para com a vibração a qual representam.
A guia é um objeto muito sério e deve ser utilizado com seriedade. Lembre-se que as guias são objetos sagrados e como tais devem ser tratadas.
Mas, o mais importante de fato, é que o Filho aprenda a ter fé e confiança nas Entidades e em Deus, não se apoiando em verdadeiras “muletas psicológicas” para se sentir protegido.
No nosso terreiro são permitidas guias de comprimento um palmo a baixo do umbigo e com material natural (pedras, sementes, conchas, porcelanas, cristais, etc.
No nosso terreiro são permitidas guias de comprimento um palmo a baixo do umbigo e com material natural (pedras, sementes, conchas, porcelanas, cristais, etc.
Lembre-se: o que está escrito aqui não é regra geral para a Umbanda!