- OGUM---é o Orixá das guerras, das
batalhas, das demandas. É o deus do ferro (ferreiros) da guerra
(militares) e da tecnologia (engenheiros). Comandante de um numeroso
exército que luta para defender os mais fracos e as injustiças sociais.
Patrono das artes manuais, cujos utensílios usados são de ferro.
Na
mitologia africana, Ogum é um homem que deixa a casa de Oxalá para viver
aventuras da guerra, pelas quais se sentia bastante atraído. Casou-se com
Iansã, passando a habitar entre os homens, sempre envolvido com as grandes
batalhas.
Ogum
pode se manifestar em diversas modalidades, linhas e falanges, conforme o
ritual executado: da água, das almas, falanges cruzadas, da terra e da linha
dos Caboclos: Ogum Megê, Ogum Naruê, Ogum da Ronda, Ogum Sete Espadas, Ogum
Beira Mar e outros.
Suas
cores são o verde, vermelho e branco. Os filhos de Ogum usam guias com contas vermelhas
e brancas e faixa na cintura vermelha. Sua saudação na casa é Ogunhê.
A
oferenda para Ogum são sete pedaços de melancia são oferendas a Ogum velas
brancas e vermelhas; cerveja, vinho tinto licoroso; flores diversas como a
palma vermelha e cravos, depositados nos campos, caminhos, encruzilhadas.
Os
banhos de Ogum variam de acordo com a necessidade do assistido (consulente) e
servem para descarrego, abre gira, desmanche de trabalhos e abertura de
caminhos.
No
sincretismo religioso Ogum é representado por São Jorge na Umbanda. Rege o
chacra umbilical. Está na posição vibratória do corpo astral, das emoções
fortes e passionais. Energia eólica (ar). Água de Ogum para lavagem de cabeça
(amaci): água de rio com espada de São Jorge e curtidas por sete dias. O Orixá
que contrapõe é IANSÃ. Dia da semana: terça-feira. É homenageado em 23 de
abril.
Sincretismo São Jorge.
Ervas para banho de descarrego: Aroeira, Pata de vaca, carqueja, losna, comigo ninguém
pode, folhas de romã, espada de São Jorge, lança de Ogum.
Frutas: Melancia,
graviola, maçã, ameixa.
Local de entrega: Conga do terreiro, campina, trilho de trem.